
Hernani T. Sant´Anna
Dia o lirismo dos vates
Que “mocidade é poesia”...
E eu acrescento: - alegria,
Força, potência, vigor...
Capacidade sublime
De erguer um mundo diverso,
Onde a vida seja um verso
De paz, de luz e de amor!
A mocidade na carne,
Quando cheia de verdade,
É farol - na tempestade,
Estrela – na noite ultriz!
Flor de esperança e bondade
Erguida no Val terreno,
Rumo ao destino supremo
Para um futuro feliz!
A Mocidade de Cristo
É expressão de beleza,
Tocada na realeza
Dos ideais salvadores!
É alavanca sublime
Duma era nova e ditosa,
Que há-de surgir, gloriosa,
Do caos da treva e das dores!
A mocidade, portanto,
Não pode mais esquecer-se
Nesse constante perder-se
Da inconsciência servil...
Que, pois, se levanta e sirva,
Na fé que soergue a vida,
A mocidade querida,
Do coração do Brasil!
Fonte: Canções do alvorecer, 4. Ed. 1 reimp. Rio de Janeiro: FEB 2008, p. 87.
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